A linguagem diz muito sobre uma pessoa. A maneira como fala, as palavras que escolhe e a forma como se expressa revelam algumas informações sobre a pessoa, sobre a sua índole, sobre a sua vida, a sua educação, a sua personalidade e a forma como lida com outras pessoas. A linguagem também nos permite tirar conclusões sobre a origem da pessoa. Desta forma, conseguimos perceber, com base nas propriedades linguísticas, se a pessoa vem do Norte ou do Sul, do interior ou litoral de um determinado país. No caso de Pedro foi também a linguagem, a forma como se expressava, que o denunciou como galileu e o revelou como “um dos outros”, que conviviam com aquele Jesus. A sua linguagem revelou de onde ele vinha e com quem se dava.
Não será também necessário conseguirmos identificar cristãos pela sua linguagem? Já pelo facto de algumas palavras e formas de expressão não fazerem parte do seu vocabulário; de falarem de uma forma “sempre agradável”, mesmo que sejam injuriados, tal como Paulo o recomendou aos seus irmãos e irmãs de fé; e de se esforçarem para que todas as suas palavras agradem a Deus, que põe os corações à prova.
Tenho a certeza que uma “verificação linguística” de vez em quando não nos fará mal nenhum.
Impulso de um serviço divino do apóstolo maior
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