No dia 23 de dezembro de 2012, realizou-se em São Brás de Alportel um serviço divino central com as comunidades do distrito Sul. Logo a seguir ao serviço divino, estava preparado um programa de peças instrumentais e corais. O ponto alto do evento foi uma peça de Natal com protagonistas dos 4 aos 70 anos e o convívio que se seguiu com delícias culinárias preparadas pelos irmãos e irmãs participantes.
Preparativos começaram um mês antes
Depois de a ideia ter nascido, seguiu-se um período de intensos preparativos. Era preciso planear o evento. Tudo começou com uma reunião dos ministros e suas esposas. Foi definido entre todos quais seriam os pontos do programa, o que se iria precisar a nível de adereços e, como não podia deixar de ser, o que se haveria de preparar a nível de comidas e bebidas. Desde o início ficou bem claro que deveria ser uma festa de Natal que contasse com a colaboração de todos, desde os mais novos até aos mais velhos. E, acima de tudo, deveria ser financiada pelas próprias comunidades.
Todos colaboraram com alegria
Depois de definidos os conteúdos, começou o trabalho individual. Foram definidas as peças musicais e corais e marcados os respetivos ensaios. A peça de Natal necessitava de protagonistas. Durante um mês, houve ensaios regulares e foram “produzidos” os adereços. Tudo foi feito por irmãos e irmãs com muito carinho. Todos fizeram sacrifícios, tanto a nível de tempo, como em termos monetários. E tudo sempre com grande alegria no convívio e na expectativa do grande dia.
Talentos escondidos
À medida que os preparativos iam sendo feitos, tornou-se notório que cada um dos participantes tinha algo especial para contribuir. Talentos desconhecidos, por assim dizer. Ao longo do tempo, surgiram novas ideias, como melhorar uma determinada cena, ou como decorar melhor a fala, ou como fazer a melhor cábula, as ideias não paravam de brotar. Nem mesmo um palco pôde faltar: alguns irmãos construíram um palco improvisado com paletes que veio “enaltecer” toda a peça.
Finalmente, o dia tão esperado
No dia 23 de dezembro, os irmãos e irmãs começaram a chegar das comunidades de Aldeia de Palheiros, Quarteira e Portimão. Muitos trouxeram convidados não novos-apostólicos e também estiveram presentes alguns irmãos e irmãs que já não vinham à igreja há algum tempo. No total, foram 88 participantes, entre os quais 14 convidados. O serviço divino foi caracterizado por uma atmosfera harmoniosa, tanto no altar como em toda a comunidade. Todos os ministros sacerdotais serviram no altar e o serviço divino foi realizado bilingue, em alemão e português, visto estar também presente um número significativo de irmãos e irmãs alemães.
Programa musical
Depois do serviço divino e algumas palavras introdutórias, o programa começou por uma peça instrumental, com flauta transversal e violino, interpretada pelas irmãs Angelika e Marlene «Chantons, je vous en prie» (França). Depois, foi a vez do coro infantil, composto por crianças do distrito Sul e dirigido pela irmã Natasha, que cantou o hino «Noite de Paz». O programa continuou com outra peça instrumental, desta vez com órgão e flauta transversal, interpretada pela irmã Angelika e o diácono Hélio. A primeira parte do programa terminou com um cântico tradicional da Alemanha «Macht hoch die Tür», interpretado pela irmã Marlene e o diácono Hélio.
Peça de Natal
O tema da peça de Natal foi, obviamente, a história de Natal clássica sobre o nascimento de Jesus e os acontecimentos que antecederam esse momento tão importante para a Cristandade. O elenco refletiu a grande variedade de caracteres e personagens própria de uma comunidade. Participaram na peça a jovem coordenadora dos atores, Natasha, o narrador, o ancião de distrito aposentado, Manuel Ferreira os anjos, a jovem Vicky e a pequena Liliana (que também fez o papel do sacerdote e conselheiro do rei Herodes), Maria, protagonizada pela jovem Eva, José, representado pelo jovem Alexandre, os Reis Magos: Baltazar (Alana), Gaspar (Paula) e Melquior (Lídia), os donos da estalagem, Mariana e Cíntia, os pastores no campo, os pequenos Carim, Martim e Tomás e, como não podia deixar de ser, o Rei Herodes, representado pelo ancião de distrito em descanso Heliodoro Gonçalves.
Convívio fraternal entre todos
Depois de concluída a peça, todos os presentes ainda entoaram o hino «Oh! Vinde fiéis!». O aplauso final foi uma prova de que todo o esforço tinha valido a pena. Entretanto, já estavam preparadas as mesas com as muitas delícias culinárias que os irmãos e irmãs tinham preparado na véspera. O evento terminou com um convívio fraternal que deixou bem marcado o espírito natalício: fraternidade e alegria pelo nascimento de Jesus, mas também por ainda hoje existir esse espírito que o Filho de Deus trouxe à humanidade. No final do evento, um grupo de irmãos e irmãs não se foi embora antes de ter arrumado e limpo tudo, para que a igreja ficasse preparada para o serviço de divino do dia de Natal.
Para ver mais fotografias dos ensaios e do evento, visite a nossa galeria (Ensaios e Festa de Natal).
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