Quero fazer uma retrospetiva para relembrar os acontecimentos da Sexta-feira Santa e da Páscoa. É sempre de novo algo que nos toca no coração, quando nos ocupamos com a história da Páscoa e com os acontecimentos daquela época.
Podemos tentar colocar-nos na situação das pessoas daquele tempo: o que terão sentido as mulheres quando chegaram ao sepulcro? E o que terão sentido os discípulos quando foram surpreendidos pelas mulheres com a mensagem da ressurreição?
Podemos ler que as mulheres correram, apressadamente, afastando-se do sepulcro com temor e grande alegria. Temor e alegria: à primeira vista, parecem duas coisas que não condizem absolutamente nada uma com a outra! Mas podemos muito bem imaginar que foi assim. Elas ficaram perplexas, não conseguiam compreender o que se estava a passar. É absolutamente compreensível que tenham passado por uma vivência emocional muito forte.
É muito provável que as mulheres tenham sentido temor porque não compreenderam imediatamente o que se tinha passado. O seu Mestre e Senhor sofreu uma morte angustiante, a morte de um criminoso, e foi abandonado por todos, até mesmo por Deus. Tanto os discípulos como as mulheres tinham ficado extremamente abatidos e tristes.
Depois, passados três dias, segundo o relata o Evangelho de Mateus, as duas mulheres, Maria Madalena e a outra Maria, foram ao sepulcro. A pedra, que ninguém conseguia mover, é retirada por um anjo e o sepulcro encontra-se vazio. As autoridades reguladoras tinham mandado guardar o sepulcro e tinham tapado a entrada e selado a pedra. Foi só o anjo que anunciou às duas mulheres que o Senhor ressuscitara. O temor que tinham sentido devido aos acontecimentos inesperados transformou-se, depois, em grande alegria, pela ressurreição do Senhor. A seguir, apareceu-lhes o Ressuscitado pessoalmente e disse-lhes para irem levar a boa-nova aos discípulos.
Os guardas tinham comunicado às autoridades judaicas que o sepulcro estava vazio. Estes, por sua vez, espalharam o boato de que os discípulos teriam roubado o corpo do Senhor. Ou seja, já naquela altura houve dúvidas e descrença – procuraram uma explicação diferente para o acontecimento da Páscoa.
Nos dias de hoje, também existem muitas perguntas. O ser humano está habituado a questionar tudo. E é bom que assim seja, caso contrário a ciência não evoluiria, não haveria assistência médica, não haveria formação escolar, profissional nem universitária para os jovens. Mas tanto os acontecimentos bíblicos como a ressurreição também são alvo de questões e de dúvidas. Segundo a ciência, um morto não pode voltar a viver: ressuscitar é algo impossível. Porém, é uma opinião que não conta com a intervenção de Deus. A Bíblia dá testemunho inequívoco relativamente à intervenção de Deus: Ele ressuscitou Jesus Cristo da morte! Ninguém estava presente quando Jesus ressuscitou, no entanto, Ele mostrou-se, Ele foi visto, o que no grego original do Novo Testamento, significa o mesmo: Ele mostrou-se, Ele foi visto. Aqui não há motivo para dúvidas.
Portanto, eu desejo que, nos dias de hoje, a alegria da Páscoa prevaleça e que a saudação de paz do Senhor soe novamente com vivacidade: “Paz seja convosco!” Que todos os corações sejam preenchidos com a paz do Senhor e com a alegria da ressurreição!
(Excerto de um serviço divino do apóstolo maior)
© Igreja Nova Apostólica Portugal
Mit Hilfe einiger zusätzlicher Dienste können wir mehr Funktionen (z.B. YouTube-Video-Vorschau) anbieten. Sie können Ihre Zustimmung später jederzeit ändern oder zurückziehen.
Diese Internetseite verwendet notwendige Cookies, um die ordnungsgemäße Funktion sicherzustellen. Jeder Nutzer entscheidet selbst, welche zusätzlichen Dienste genutzt werden sollen. Die Zustimmung kann jederzeit zurückgezogen werden.
Nachfolgend lassen sich Dienste anpassen, die auf dieser Website angeboten werden. Jeder Dienst kann nach eigenem Ermessen aktiviert oder deaktiviert werden. Mehr Informationen finden sich in der Datenschutzerklärung.