2013 é o ano da confissão de fé
Meus amados irmãos e irmãs,
O ano de 2013 é um ano de jubileu. O chamamento profético dos apóstolos, há 150 anos, que não foi reconhecido pelos apóstolos da Igreja Católica Apostólica, é considerado como o nascimento da Igreja Nova Apostólica. Ao olharmos para o passado, para as testemunhas daquela época, temos de sentir gratidão e admiração. O início foi muito difícil. Certamente foi necessário terem muita coragem para dizerem publicamente que faziam parte desse pequeno grupo de crentes. Olhando para os acontecimentos daquela época sou levado a designar o ano de 2013 como um ano de profissão de fé.
A confissão de fé assenta numa palavra importante do Senhor: «Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante do meu Pai que está nos céus.» (Mt 10,32). Esta palavra mostra-nos como é importante professar a sua fé: a confissão da fé é mesmo uma característica fundamental da Igreja de Cristo. Do nosso catecismo reza o seguinte: a Igreja de Cristo «é a reunião daqueles que são batizados, que levam a sua vida tentando imitar e seguir Cristo e que professam Jesus Cristo como seu Senhor.»
A Escritura Sagrada dá-nos alguns exemplos grandiosos da confissão de fé:
Nestes exemplos, podem-se reconhecer as verdadeiras características da confissão de fé:
Desta forma, queremos confessar o nosso Senhor e a nossa fé!
Na continuação da história da Igreja, encontramos outros testemunhos de homens e mulheres crentes que confessaram Deus com toda a convicção. Martinho Lutero terá dito a seguintes palavras, perante o Reichstag em Worms, o que, no entanto, é historicamente polémico: “Aqui estou; não posso de outra maneira! Que Deus me ajude. Ámen".
Estas confissões de fé poderosas nada têm a ver com aquelas afirmações que simplesmente saem da boca para fora, mas não têm verdadeiro conteúdo nem fundamento. A verdadeira confissão da nossa fé exige:
O último ponto mostra-nos que devemos procurar oportunidades para podermos confessar a nossa fé.
Mas agora perguntemos a nós próprios: «como é que tu confessas a tua fé?»
Mesmo que tenhamos falhado aqui e acolá, a referência feita a Pedro pode servir-nos de consolo. Pedro foi mencionado como um exemplo no que diz respeito a professar a sua fé. Mas, também sabemos que Pedro negou o Senhor três vezes, ou seja, não O confessou. Mas ele aprendeu com o seu fracasso.
Meus amados irmãos e irmãs, confessemos que encontrámos o Senhor nos Seus apóstolos. Confessemos que aguardamos todos os dias a revinda do Filho de Deus.
Desejo que, no novo ano, todos possamos sentir que o Senhor também nos confessa a nós! Isso é vinculativo para a minha fé e é a minha maior alegria.
Neste sentido, desejo-vos um ano novo repleto de bênção.
Em ligação estreita e fraterna para com todos vós,
O vosso
Wilhelm Leber
© Igreja Nova Apostólica Portugal