Na segunda Epístola a Timóteo, o apóstolo Paulo dá o seguinte conselho ao povo de Timóteo: «Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendência de David, ressuscitou dos mortos, segundo o meu evangelho.» (2. Ti 2,8). O apóstolo não quis dizer apenas: “lembra-te de vez em quando!” mas, faz antes o apelo: “relembra o acontecimento!” Também hoje, devemos entender este conselho da mesma forma: «Lembra-te de que Jesus Cristo …!» Relembra o que aconteceu, interioriza-o, guarda essa lembrança, faz com que atue em ti. Então, isso poderá tornar-se numa força e numa bênção em muitas situações.
Todos nós passamos por situações em que perdemos o ânimo e não sabemos como prosseguir. Nessas alturas, lembramo-nos de Jesus Cristo e ganhamos novamente coragem. Quando o que é terreno predomina, de tal forma que quase nos sufoca, então lembramo-nos de Jesus Cristo, “Aquele” que ressuscitou dos mortos. Quando as mulheres chegaram à sepultura e perguntaram: «Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro?», constataram rapidamente que a pedra já estava retirada. O Senhor já tinha tratado disso. Muitas vezes estamos cheios de preocupações, a coisas naturais formam uma montanha enorme: o que irá acontecer? – O Senhor já providenciou que as coisas que nos parecem insuplantáveis se tornem suplantáveis.
A afirmação contida na palavra bíblica: «Jesus Cristo que é da descendência de David» mostra-nos que o Senhor também foi Homem: verdadeiro Deus, por um lado, e verdadeiro Homem, por outro. Ele viveu como Homem, Ele foi também Homem ao ser tentado e posto à prova no deserto e sofreu na cruz como Homem. Daí, podemos tirar para nós a seguinte conclusão: se, na altura, mesmo debaixo de sofrimento, o Senhor conseguiu dizer: «Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua.», então, também deve ser possível para nós dizê-lo. Eu sei que isso requer muito esforço, no entanto, queremos pensar sempre: o Senhor sofreu por nós e, como Homem, passou pelo que há de mais amargo. Ouço, muitas vezes, as preocupações e aflições dos irmãos e irmãs, recebo correio a pedir conselho e a pedir que ore por determinadas situações. Aí eu costumo dar o conselho: nós temos os nossos desejos, nós podemos pedir ao amado Deus que se concretizem, mas o que nos deve orientar é o pedido: «Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua.»
A seguir, a palavra também aborda o Evangelho de Jesus Cristo. Evangelho é a boa-nova. Tenhamos sempre em mente que é uma boa-nova que é colocada nas nossas almas. Tenhamos sempre alegria. Eu sei que há situações em que é deveras difícil ter alegria. Há muitas coisas que a podem perturbar. Mas temos de arranjar sempre forças para conseguirmos dar a volta por cima e encontrar novamente a alegria. Não deixemos que nos roubem esta alegria. Quando o Senhor ressuscitou, os discípulos, primeiro, ficaram perplexos. Mas, o encontro que cada um deles teve com o Filho de Deus foi contribuindo para que, pouco a pouco, eles pudessem reconhecer: «Ressuscitou verdadeiramente o Senhor.» Podemos imaginar como terá sido grande a alegria. A alegria deverá suplantar tudo. Caminhamos em rumo à pátria, em direção à meta da nossa fé. Lembremo-nos sempre disso e não deixemos que caia no esquecimento devido às dificuldades e problemas dos nossos dias! Que esta mensagem de Páscoa preencha os nossos corações.
(Excerto de um serviço divino do apóstolo maior)
© Igreja Nova Apostólica Portugal
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