Quando regresso das minhas viagens trago, muitas vezes, boas e bonitas impressões: como a nossa Igreja é exuberante e diversificada! No entanto, esta diversidade nem sempre é fácil de conciliar. Encontramos fiéis novos-apostólicos em quase todos os países do mundo, falam centenas de idiomas, têm diferentes origens culturais.
Mas, para Jesus Cristo, é importante que sejamos unanimes. Num momento muito particular da Sua vida, pouco antes de ser preso, Ele orou pela unanimidade. Mas como é que isso pode funcionar? Com as nossas próprias forças não conseguimos, mas com a ajuda de Deus, é possível. O melhor exemplo de unanimidade é a trindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. As três pessoas divinas têm uma só vontade, testemunham umas das outras e atuam em conjunto para a salvação do Homem. Assim o afirma o Senhor Jesus: Eu e o Pai somos um.
Como é que nós, como seres humanos, podemos também ser um só? O primeiro passo necessário para podermos alcançar essa unanimidade foi dado por Jesus Cristo: Ele tornou-se Homem para partilhar tudo connosco. Ele ofereceu-nos a Sua vida. Através do Batismo com água e com o Espírito Ele vive em nós e, através da Santa Ceia, essa vida pode desenvolver-se. A nossa tarefa consiste em nos esforçarmos para que Deus habite realmente em nós. Quanto mais formos unanimes com Jesus Cristo, mais fácil se torna sermos unanimes uns com os outros. Por isso, empenhemo-nos para que a nossa vontade esteja em conformidade com a d’Ele: Jesus quer que nós entremos em comunhão eterna com Ele, onde depois iremos partilhar tudo. Os Seus pensamentos devem fertilizar os nossos pensamentos. Os Seus amigos são os nossos amigos. Os Seus inimigos são os nossos inimigos. Ele quer que nós prestemos testemunho: por conseguinte, devemos passar a falar menos sobre os nossos próprios atos e mais sobre os Seus atos, sobre o Seu amor e o Seu sacrifício. Ele quer que nós colaboremos na Sua obra e que, com Ele, lutemos pela Sua obra.
Unanimidade não significa que tenhamos de passar a ser todos iguais; não temos de desistir da nossa personalidade nem da nossa tradição e cultura. Somos todos diferentes, mas temos todos o mesmo desejo: seguir Jesus Cristo.
Apoiemo-nos uns aos outros tanto na alegria como na tristeza. Em vez de nos criticarmos, permaneçamos unidos na adoração a Deus e juntemos as nossas forças para servir o Senhor.
Jean-Luc Schneider
© Igreja Nova Apostólica Portugal
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