Nos serviços divino ouvimos falar muitas sobre a vontade de Deus: devemos orientar-nos pela vontade de Deus. Devemos submeter-nos à vontade de Deus. No «Pai Nosso» nós oramos: seja feita a tua vontade! Mas será que sabemos realmente o que Deus quer?
É certo que a Escritura Sagrada nos dá uma visão sobre a vontade de Deus: Deus quer que todas as pessoas se salvem e que cheguem ao reconhecimento da verdade. Deus quer que quem vê o Filho e n’Ele crê, tenha a vida eterna. Deus não quer a morte do pecador, mas antes que o pecador se arrependa.
Mas será que eu sei qual é a vontade de Deus quando se trata das minhas decisões? Quando tenho um plano, ou uma ideia, ou inicio uma obra? Será que os meus projetos e os meus atos correspondem à vontade de Deus? Muitas vezes, a resposta é clara, mas outras, nem por isso. Um diz: antes de começar dou uma oferenda especial e oro pela bênção. Outros dizem: eu faço o que tenho a fazer e se Deus tiver outros planos para mim Ele pode impedir-me. Outros, por sua vez, pedem um sinal.
Tudo isto é muito bonito, no entanto, reflete uma grande falta de visão.
Deus espera de nós, Seus filhos, que nos ocupemos com a Sua vontade, que oremos e pensemos e tomemos tempo para compreender: o que é que Deus quer afinal de mim? Porque é que sou um filho de Deus? O que é que Deus tem destinado para mim? Será que a minha decisão corresponde aos moldes dos ensinamentos do Evangelho?
Isso não é assim tão fácil, mas tenta simplesmente, ora fervorosamente e toma tempo para refletir. Eu fiz essa experiência: em nove de dez casos reconhecemos a vontade de Deus.
Impulsos de um serviço divino do apóstolo maior
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