A diversidade existente entre os seres humanos pode ser deveras enriquecedora. É uma oportunidade para tirar partido das vantagens dos diversos carateres, talentos e experiências de vida, o que nos permite ampliarmos o nosso horizonte e a nossa visão das coisas.
Mas a diversidade também pode ser vista como obstáculo. Exige que arranjemos meios-termos, aceitemos diferenças, aguentemos tensões, questionemos aquilo que nos é familiar e procuremos pontos em comum. Isso requer força, esforço e empenho. Não podendo nunca excluir a eventualidade de as diferenças causarem conflitos. Muitos veem a solução no afastamento de tudo o que é estranho e daqueles que são diferentes: individualização em vez de comunhão, isolamento em vez de abertura. “O melhor é ficarmos cada um no seu canto, para que haja paz e sossego.”
Mas uma comunidade só funciona em comunhão. É claro que para alguns pode ser difícil, mas o isolamento também não representa nenhuma solução viável. Só na comunhão é que eu consigo experienciar a riqueza da fé, sentir o poder do amor, ter a visão global de todo o conjunto e já não corro o perigo de achar que sou o centro do mundo ou da Igreja. Só na comunhão é que se consegue experienciar a alegria contagiante que se instala quando se louva e adora Deus em comunhão e se Lhe dá a glória. Só na comunhão é que eu consigo alcançar a completação da minha alma, sozinho não consigo.
Impulso de um serviço divino do apóstolo maior (retirado de: “Nossa Família” 11/2017)
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