Quem tenta alimentar-se de forma mais ou menos saudável, sabe que tem de respeitar determinadas regras. Depois de a pessoa se ter adaptado a elas, as coisas até funcionam. Mas, de vez em quando, cometem-se “pequenos pecados“: um copo de vinho a mais, uma barra de chocolate entre as refeições ou uma fatia de bolo que não se consegue rejeitar ao lanche.
Quem tenta levar a sua vida em sintonia com os mandamentos divinos e de acordo com o Evangelho, tem uma perceção parecida: no fundo, as coisas até funcionam, exceto no caso daqueles pequenos descuidos, os pequenos pecados que se cometem apesar de todo o esforço aplicado. Nada de grave, assim pensamos, não é a regra, é apenas uma exceção. Uma vez não dizemos bem a verdade, numa outra ocasião perdemos a calma e noutra ocasião exageramos e ultrapassamos os limites. Geralmente, mais tarde ficamos arrependidos, porque „pecámos um pouco”.
Mas para Deus não existe „pecar um pouco“. A Escritura diz quem infringir apenas um único mandamento, infringe toda a lei. Infringe a ordem divina. E essa é sempre um todo. Por sorte, a misericórdia de Deus também é um todo e total.
Ninguém precisa de recear que receba apenas um pouco de misericórdia. Onde o pecado é poderoso, a graça de Deus é ainda muito mais poderosa.
Impulso de um serviço divino do apóstolo maior (de: “Nossa Família” 13/2017)
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