Quem quiser atingir algo e ter sucesso na vida não pode mostrar fraquezas. Isso é algo que já se aprende no recreio da escola. Sê forte! E se não fores, então pelo menos finge que és! Alguns interiorizaram essa necessidade de ser fortes de tal forma que já nem conseguem aceitar que têm fraquezas. E não se trata apenas de uma doença dos administradores nas empresas, também existem filhos de Deus que têm uma certa dificuldade em mostrar as suas fraquezas e admitir que as têm.
Acham que colaboram sempre com alegria, que permanecem sempre firmes na fé, que são sempre fiéis no seguimento, que estão sempre prontos a perdoar, etc. etc. etc. …
Incredulidade, dúvidas, fracasso? Comigo, isso não acontece, nunca! Mas quem é que poderá dizer de si próprio que está sempre no auge da sua fé? Nunca se sente fraco, nunca está de rastos, nunca falha de forma lastimosa?
Na realidade, o grande problema de ignorar as próprias fraquezas não é o facto de nos querermos mostrar maiores e mais fortes do que somos. O que é fatal é que ao tomarmos essa atitude, a importância da graça de Deus diminui em nós. Porque só sabe dar o devido valor à grandiosidade da graça de Deus aquele que tem perfeita consciência das suas fraquezas e que não tem medo de dizer: «Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade.»
Impulso de um serviço divino do apóstolo maior
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