É uma pena… Lá vai mais um que é aposentado e que realmente sempre teve algo para nos dizer. Com ele a pregar, ninguém adormecia. Nem mesmo às quartas-feiras à noite, na época quente, depois de um longo dia de trabalho. As suas palavras tinham peso, não apenas no serviço divino, mas também nas visitas pastorais; quando nos despedíamos dele, tinha sempre uma palavra para nos dar. Tornava-se sempre evidente: este homem está cheio de experiência de vida e de fé. Agora, um homem destes vai simplesmente ficar sentado no banco da igreja! Quem nos dera ele ter podido servir durante mais algum tempo.
Mas afinal, quem é que diz que um ministro aposentado já não prega? Pode não ser com palavras ou no altar, mas de certeza absoluta com a mesma eficácia. A prédica sem palavras por vezes consegue até ser mais importante e eficaz do que aquela no altar.
Pela forma como ele aceita os novos e jovens ministros aos quais ainda não estamos habituados, pela forma como lida com as modificações, como pede compreensão àqueles que têm dificuldade a aceitar fusões de comunidades, como ele próprio pratica aquilo que antes pregava, isso é verdadeiramente exemplar.
Abençoada é a comunidade que tem pregadores destes!
Impulso de um serviço divino do apóstolo maior
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