No dia 30 de setembro de 2017, foi realizado o 20.º Dia da Terceira Idade da Igreja Nova Apostólica Portugal. Cerca de 230 participantes vindos de Norte a Sul do país encontraram-se na comunidade da Marinha Grande para participar no serviço divino festivo oficiado pelo apóstolo Manuel Luiz que veio acompanhado pelo bispo Dimitrios Diniz, os ministros distritais de Portugal e de alguns dos ministros das diversas comunidades que acompanharam os idosos para ajudar no que fosse preciso.
O lema deste encontro da terceira idade foi dado pelo apóstolo Luiz que se baseou no texto bíblico de Hebreus 4,1: «Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fique para trás.»
Primeiro, o apóstolo começou por focar o que é dado aos filhos de Deus: «Grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres» (Salmo 126,3). É preciso reconhecermos o que temos para nos apercebermos o que por vezes arriscamos perder ao ficarmos para trás na fé. “Todos nós temos uma tarefa comum”, explicou o apóstolo, “e ela consiste em entrar no repouso do Senhor, alcançar a meta da fé e a completação, tentando sempre nunca ficar para trás no esforço e na tentativa. Quem se deixa ficar para trás, normalmente fica reduzido à vontade de desistir. E nós não queremos desistir tão pouco antes de alcançar a meta!”
Referindo o exemplo de João Batista, o apóstolo explicou que não basta começar com toda a força e empenho, é preciso manter essa motivação e firme vontade, senão acabamos por ficar para trás como João Batista, que preparou o caminho a Jesus Cristo, mas acabou por duvidar se seria realmente Ele ou se ainda viria outro depois d’Ele.
«Não ficar para trás significa permanecer no seguimento», concluiu o apóstolo Manuel Luiz (Mateus 10,38-39).
Após o serviço divino festivo na Marinha Grande, era hora de entrar nos autocarros para o restaurante contratado para este grande evento. A boa organização no local permitiu que todos chegassem a tempo para desfrutar de um maravilhoso bufete que todos os participantes adoraram.
Não só houve oportunidade para desfrutar do melhor que a cozinha portuguesa tem por oferecer, como também houve tempo para conversas de fé, convívio fraternal e boa disposição entre todos.
Bem-dispostos e saciados, todos seguiram para o próximo ponto alto, a visita ao Mosteiro de Alcobaça.
No final do serviço divino, o apóstolo Luiz ainda tinha dado algumas informações sobre a visita ao Mosteiro de Alcobaça e, entre outros aspetos, tinha falado sobre a cozinha do mosteiro que teria uma “lareira que dava para assar oito bois ao mesmo tempo”. Escusado será dizer que todos estavam curiosos para ver esta “lareira” e respetiva cozinha.
O pequeno passeio dos estacionamentos até ao mosteiro ainda serviu para os visitantes verem um pouco do centro histórico de Alcobaça e “desmoerem” o delicioso almoço.
O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, também conhecido como Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça ou mais simplesmente como Mosteiro de Alcobaça, é a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português. Foi começado em 1178 pelos monges de Cister. Está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO e como Monumento Nacional desde 1910. Atualmente, é o único monumento inteiramente gótico em toda a Europa, já que os outros existentes foram destruídos pelas grandes guerras mundiais.
A 7 de Julho de 2007, foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal. Em 1834 os monges foram forçados a abandonar o mosteiro, na sequência do decreto de supressão de todas as ordens religiosas de Portugal, promulgado por Joaquim António de Aguiar, ministro dos negócios eclesiásticos e da justiça do governo da regência de D. Pedro, Duque de Bragança.
D. Pedro I casou em 1336, em segundas núpcias, com D. Constança Manuel (1318-1345), uma princesa castelhana. Devido a várias guerras entre Portugal e Castela, D. Constança só chegou a Portugal em 1339. No seu séquito, ela trazia a camareira Inês de Castro, que provinha de uma antiga e poderosa família nobre galega. D. Pedro I apaixonou-se por ela. Em 1345, D. Constança morrera catorze dias após o parto do seu filho sobrevivente, D. Fernando I. D. Pedro I passou a viver publicamente com D. Inês, nascendo desta relação três filhos. O pai de D. Pedro I, D. Afonso IV, não aceitou esta relação, combatendo-a e, em 1355, condenou D. Inês à morte por alta traição.
Depois de subir ao trono, D. Pedro I vingou a morte da sua amada (afirmando ter-se casado com ela em segredo no ano de 1354) e decretou que se honrasse D. Inês como rainha de Portugal. Quando em 1361 os sarcófagos estavam prontos, D. Pedro I mandou colocá-los na parte sul do transepto da igreja de Alcobaça e trasladar os restos mortais de D. Inês de Castro de Coimbra para Alcobaça, sob o olhar da maior parte da nobreza e da população. No seu testamento, D. Pedro I determinou ser enterrado no outro sarcófago de forma a que, quando o casal ressuscitasse, no dia do Juízo Final, se olhassem nos olhos. (De acordo com as fontes, só existiria o pedido de ser lida diariamente uma missa junto aos seus túmulos.)
Já no final da tarde, era hora de regressar, pois alguns dos participantes do Dia da Terceira Idade ainda tinham 400 km a percorrer. O tempo de viagem ainda foi aproveitado para mais conversas e mais convívio.
Foi um belo dia não só de passeio, mas também de convívio na fé, entre membros da Igreja Nova Apostólica mas também com os muitos convidados não novos-apostólicos que todos os anos se juntam a nós em fraternidade.
Só resta perguntar: quando será o próximo evento e qual será o destino? A ver vamos…
© Igreja Nova Apostólica Portugal
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