Uma comunhão funcional requer um mínimo de adaptação. Quanto mais diferentes forem as necessidades e características das pessoas que compõem uma comunhão, quer seja numa família, no trabalho, ou num grupo criado ao acaso, maior é a necessidade de cada indivíduo se adaptar. Adaptação no sentido de ter consideração pelas diferentes necessidades e desejos, mas também no sentido de procurar e fomentar aspetos comuns, o que, por vezes, implica prescindir dos próprios desejos e das próprias expectativas.
Na comunhão com Jesus Cristo não é diferente: sem adaptação, não funciona. No entanto, aqui não se trata da adaptação entre pessoas, mas sim da adaptação da pessoa a Jesus Cristo. Estar em comunhão com Jesus Cristo significa: todos orientam-se por Jesus, todos seguem-no como exemplo, todos querem agradar-lhe, todos querem estar próximos d’Ele. Quanto mais cada um se esforça para adaptar a sua vida, o seu pensamento, os seus atos e as suas vontades a Jesus Cristo e ao Seu Evangelho, mais fácil se torna compreender o próximo. É esta a força da comunhão dos cristãos.
Impulso de um serviço divino do apóstolo maior
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