No espetro das emoções e sensações humanas, o amor e o sofrimento constituem dois polos opostos – de um lado temos aquela sensação eufórica de felicidade, que consegue libertar forças e suscitar ânimos incríveis, do outro lado temos a infelicidade e a dor, que nos podem deixar imóveis e roubar toda a nossa alegria na vida. No entanto, ambas as sensações têm pontos comuns: o amor pode ser o catalisador do sofrimento, e o sofrimento pode ser uma expressão de amor verdadeiro.
Duas pessoas que se amam sofrem se a sua cara metade estiver mal. Um cristão que ame o seu próximo não suporta ver o próximo passar mal. O Espírito Santo derramou o amor nos nossos corações, o amor pelo próximo também vive dentro de cada um de nós. Por um lado, isto é um facto lindo que enriquece a vida, pelo outro, também traz algum sofrimento consigo. Como amamos o nosso próximo, não podemos simplesmente fechar os olhos quando este estiver em sofrimento. Nós sofremos com ele(a), pois amamos; e, como amamos, tentamos ajudar. Muitas vezes isto só é possível em oração, mas, por vezes, também uma abordagem mais direta se revela viável. Pois onde há amor, há sempre uma solução.
Impulso de um serviço divino do apóstolo maior
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