Existem muitos motivos para ir ao serviço divino: o desejo de sentir a proximidade de Deus, ouvir a Sua palavra, louvar e venerar Deus, ter comunhão com os nossos irmãos e irmãs, o desejo de receber a remissão dos pecados e participar na Santa Ceia. Mas há um motivo do qual talvez já não nos apercebamos bem: também vamos ao serviço divino para professar que somos cristãos. Esta profissão de fé em Cristo é importante, porque nos conduz à salvação; e não só a nós, como também àquele que toma conhecimento do Evangelho através de nós.
Nos últimos meses fomos obrigados a aprender dolorosamente que a participação nos serviços divinos não é um facto consumado. É uma dádiva de Deus. No entanto, como poderemos professar a nossa cristandade se não se celebram serviços divinos ou se não os pudemos frequentar? Por que não professar que sentimos imensa falta dos serviços divinos presenciais! Durante a pandemia falou-se muito sobre aquilo que nos faz falta: passar tempo com a nossa família e os nossos amigos, a ida ao cabeleireiro ou um bom jantar no nosso restaurante predileto. Será que também falámos sobre quanta falta nos faz a participação no serviço divino? Se assim foi, então também essa foi uma profissão de fé em Jesus Cristo.
Impulso de um serviço divino do apóstolo maior (da revista ”Nossa Família” edição alemã 15/2020)
© Igreja Nova Apostólica Portugal