Quando Israel lutou contra os amalecitas, Moisés subiu a um monte e ergueu as suas mãos. Enquanto ele o fazia e o cajado na sua mão era visível para o seu povo, Israel vencia. Se baixasse as suas mãos, eram os amalecitas que começavam a vencer. O cajado de Moisés era um símbolo da vocação e redenção divinas. Era o cajado que tornava a presença e o compadecimento de Deus visíveis. Mas os braços de Moisés acabaram por ficar pesados, pelo que Aarão e Hur tiveram de apoiá-lo. Moisés tinha de manter o cajado levantado, mas não conseguia fazê-lo sozinho. Precisou de ajuda.
Os apóstolos também não conseguem realizar a sua tarefa de tornar a salvação de Cristo visível sozinhos. Tal como Aarão e Hur o fizeram por Moisés, assim também nós podemos apoiar os apóstolos na realização da sua missão. Por um lado, podemos fazê-lo através das nossas orações, pelo outro, também nós podemos – e devemos – ser ativos. Toda a comunidade é exortada a colaborar. Podemos fazê-lo vendo o nosso próximo, em primeira linha, como uma alma que Jesus quer remir e tratando-o de forma correspondente; podemos fazê-lo dando testemunho da nossa fé na vitória de Jesus Cristo sobre o pecado e a morte através da nossa obediência e confiança; podemos fazê-lo procurando a comunhão com Cristo no serviço divino e aproveitando as dádivas administradas pelos apóstolos para nós próprios; e tudo isto podemos fazer dando testemunho da graça que recebemos através da nossa predisposição para perdoar.
Esforcemo-nos a tornar a salvação divina visível, assim como Aarão e Hur o fizeram!
Impulso de um serviço divino do apóstolo maior
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