Maria engravidou numa época em que o povo judaico estava literalmente devastado. O Estado Israel tinha perdido a sua soberania e os ocupadores romanos não eram conhecidos por tratarem os seus súbditos condignamente.
Maria também teve de fazer essa experiência da pior forma imaginável. Estando ela já no fim da gravidez, teve de fazer uma viagem extenuante para obedecer à ordem do ocupante romano de participar no censo sem sequer saber onde poderiam ficar albergados quando chegassem a Belém. É possível que também lhe tenha surgido o pensamento de que Deus poderia ter feito as coisas de outra forma. E o que fez Deus? Não a libertou da opressão dos romanos. Não fez nada para poupar Maria. Mas fez com que o bebé pudesse nascer com saúde e, mais tarde, executar o Seu plano de redenção.
Ainda hoje as pessoas esperam de Deus que intervenha na História do mundo. Da mesma forma, que também solucione as preocupações a nível pessoal. Muitos têm cruzes pesadas a carregar e é compreensível que surja a pergunta: «Amado Deus, eu sou teu filho, não me podes poupar deste sofrimento?» Tal como naquela época, Ele não vai intervir no decurso da História e também não vai solucionar todos os nossos problemas pessoais. Mas uma coisa sabemos com certeza absoluta: Ele fará com que o Seu plano se cumpra, que o Seu Filho possa vir e que nós façamos parte da Igreja-Noiva. É assim que Deus atua nos nossos tempos. O Senhor virá!
Impulso de um serviço divino do apóstolo maior
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